Um contributo pastoral para a formação espiritual, litúrgica e técnico-musical dos jovens, tendo em vista uma participação plena, consciente, ativa e frutuosa na Liturgia e noutros encontros de vida cristã ou momentos de evangelização.

Não podemos esquecer as expressões artísticas, como o teatro, a pintura e outras. «De importância muito peculiar se reveste a música, que representa um verdadeiro e próprio ambiente onde os jovens estão constantemente imersos, bem como uma cultura e uma linguagem capazes de suscitar emoções e moldar a identidade. A linguagem musical constitui também um recurso pastoral, que interpela de modo particular a liturgia e a sua renovação». O canto pode ser um grande estímulo no percurso dos jovens. Dizia Santo Agostinho: «Canta, mas caminha; cantando, alivia a fadiga, mas não te dês à preguiça; canta e caminha. (...) Tu, se progrides, caminhas. Mas progride no bem, progride na verdadeira fé, progride na vida santa. Canta e caminha».

— PAPA FRANCISCO, Cristo vive, n.º 226

Música e Liturgia - 4. Há instrumentos proibidos nas celebrações litúrgicas?

Através da história, a proibição ou aceitação dos instrumentos na liturgia esteve dependente sobretudo da sua conotação psico-sociológica e da sensibilidade da Igreja em cada época.

A Igreja prefere instrumentos que estejam, segundo a tradição, ligados à vida religiosa do ser humano. Ela sabe que os instrumentos usados em determinado contexto assumem o significado desse mesmo contexto. Assim se compreende que muitos instrumentos tenham sido proibidos na liturgia – e continuem a sê-lo – pelo simples facto de estarem conotados com situações ou vivências muito distantes da celebração litúrgica.

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Música e Liturgia - 3. Afinal, o que torna uma música apta para ser usada na Liturgia?

Uma música só é apta para usar na liturgia se ajudar a elevar o espírito dos fiéis a Deus, se fomentar na assembleia o espírito comunitário, se solenizar verdadeiramente as celebrações, enfim, se tem as características exigidas pela Igreja:

  • A santidade: o sentido da oração, da dignidade, da beleza.
  • A bondade das formas, que seja verdadeira arte, que tenha valor objetivo, isto é, que seja fiel às leis da linguagem musical.
  • A adesão aos textos, que ajude a enaltecer o texto.
  • Que seja fator de comunhão, que comova e exalte.

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Música e Liturgia - 2. O que é a música sacra?

Musica sacraSegundo a Instrução Musicam Sacram (documento para a aplicação da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II) “entende-se por música sacra aquela que, criada para o culto divino, possui as qualidades de santidade e perfeição de forma. Com nome de música sacra designam-se: o canto gregoriano, a polifonia sagrada antiga e moderna nos seus vários géneros, a música sagrada para órgão e outros instrumentos admitidos, e o canto popular, sagrado ou litúrgico e religioso.”

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Música e Liturgia - 1. Palavra-chave: PARTICIPAÇÃO

Jovens a CantarPlena, consciente, ativa e frutuosa participação na liturgia (Sacrosanctum Concilium, n. 14)

Nunca é demais suscitar, em nós próprios e à nossa volta, a sede de mais formação, seja ela musical, teológica e espiritual.

Vou procurar, nos próximos dias e neste espaço, oferecer um singelo contributo, em ordem a uma relação espiritual e artisticamente fecundas entre liturgia, poesia, espiritualidade e música. Faço votos de que muitos amigos e amigas possam manifestar a sua opinião ou colocar as suas questões. Desde já, muito obrigado!

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